Me perdoem os detentores e os nomeadores, mas putz, não dá!
Apesar de pouco me pronunciar a respeito, nunca fui favorável a esse xingamento. Kelvin definitivamente não é um nome... é um barulho! Um ruído, um... defeito. Podem inventar os melhores significados, as origens mais místicas e maravilhosas, não adianta, não vai consertar a cagada... já era!
A pessoa demora alguns segundos para processar e pensa: -Nossa isso não é nome, vou perguntar novamente, devo ter entendido mal... só posso estar enganado.
Podem me perguntar 3 ou 4 vezes, na boa, eu repito pausadamente. Mas eu tenho certeza... vou ouvir -Elvis? Kelbi? Relvi? Évin? Kevin?! Eu entendo perfeitamente... é como quando queremos imitar um som que não é imitável e sai uns resultados bizarros tipo: -sabe quando o avião faz ''zrum, zrum!'' Cara! Que avião faz ''ZRUM''? Isso nem existe! E é aí que se enquadra a onomatopeia deformada ''Kelvin''.
Não nego que para graus Kelvin ficou até bacana, porque esse barulho se adapta mais a coisas, objetos, marcas... mas nome... não dá!
Nesse momento devem estar falando: ''Ah, eu acho legal, eu acostumei, já acho comum!'' Tá, tá bom então... Isso me faz lembrar quem mora perto de algum esgoto a céu aberto, que ao passar dos dias não sente cheiro de mais nada. Mas eu vou sentir esse cheiro por um bom tempo, porque mudar agora não vale a pena, a vida é curta demais... e reconheço o sacrifício dos que já decoraram meu nome... quer dizer, meu barulho.
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